Dados do Trabalho

Título

QUALIDADE FÍSICO-QUÍMICA DA ÁGUA DE LAVAGEM DAS HORTALIÇAS COMERCIALIZADAS NO MERCADO PÚBLICO DA PRATA DO MUNICIPIO DE CAMPINA GRANDE-PB

Introdução

As hortaliças são um importante componente da dieta, sendo tradicionalmente servidas junto com um alimento protéico e um carboidrato. Elas fornecem não apenas variedade de cor e textura às refeições, mas também nutrientes importantes. A água é um recurso natural essencial à sobrevivência dos seres vivos na terra. Isso é em razão de se constituir um componente bioquímico indispensável para a totalidade dos seres vivos, incluindo-se nessa percepção a raça humana. O presente trabalho teve como foco principal avaliar a qualidade da água de lavagem das hortaliças comercializadas no mercado público da prata do município de Campina Grande-PB.

Material e Métodos

A amostra foi coletada diretamente na saída da água do poço tubular que abastece o mercado e em seguida levada para o laboratório de Química Geral (LQ) do IFPB, campus Campina Grande. As análises físico-químicas foram realizadas seguindo o manual de análises físico-químicas indicado pelo instituto Adolfo Lutz (IAL, 2008)

Resultados e Discussão

Todas as análises foram realizadas em triplicata e os resultados foram comparados com o que é exigido pela portaria GM/MS nº888 de 04 de maio de 2021 e pela resolução de nº 396 de 3 de abril de 2028 do Conselho Nacional do Meio Ambiente. Os parâmetros físico-químicos analisados foram: pH, condutividade elétrica, sólidos totais dissolvidos (ppm), alcalinidade (mg/L), acidez carbônica (mg/L), dureza total, de cálcio e de magnésio (mg/L), cor (uH) e cloreto (mg/L).

Conclusão

Concluiu-se que a água do poço tubular localizado no mercado público da prata na cidade de Campina Grande-PB não pode ser utilizada para a lavagem das hortaliças comercializadas pela população local sem que haja um tratamento prévio, tendo em vista que nos parâmetros físico-químicos de sólidos totais dissolvidos, dureza total, cor e cloreto encontrados foram superiores aos permitidos pela legislação Brasileira, que é de 500 ppm, 350 mg/L, 75 uH e 250 mg/L respectivamente.
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