Dados do Trabalho


Título

PERFIL DO CONSUMIDOR INFANTIL E SUAS IMPLICAÇÕES À SAÚDE

Introdução

Pesquisar a influência do meio em que o indivíduo vive, bem como se as condições alimentares e sociais estão apropriadas, são fatores imprescindíveis para que ocorra o desenvolvimento e crescimento saudável das crianças. Dentro dessas condições, pode estar uma ingestão de alimentos de fácil acesso e de alto valor calórico e o tempo gasto em frente às telas (celular, televisão). Nesse sentido, buscou-se avaliar o perfil do consumo alimentar, o estado nutricional e a existência de patologias em crianças de 6 a 11 anos da escola municipal Xavier Junior, da cidade de Bananeiras - PB.

Material e Métodos

Foi aplicado um questionário adaptado do SISVAN que, além de contemplar questões sobre um
consumo alimentar saudável (frutas, hortaliças e feijão) e não saudável (bebidas
adoçadas, embutidos e guloseimas doces e salgadas), abordou também o hábito de
acessar telas ou TV enquanto consomem alimentos, quantas refeições/dia costumam
fazer, tempo de sono, se apresentam algum tipo de patologia que pode estar associada a
esses hábitos alimentares e, por fim, o estado nutricional, avaliado pelo parâmetro
IMC/idade.

Resultados e Discussão

O consumo de frutas, hortaliças e feijão foi relatado, respectivamente, por
65%, 40% e 95% dos estudantes; macarrão instantâneo (70%) e bebidas adoçadas
(80%) foram os produtos não saudáveis mais consumidos; 55% dos estudantes
costumavam se alimentar em frente às telas; 75% faziam pelo menos 3 refeições diárias
e quando não, era o café da manhã que ficava comprometido; 40% não dormiam sequer
8 horas/dia; 20% relataram apresentar dores articulares e 60% das crianças disseram
nunca ter feito exame de sangue

Conclusão

Tomando por base de que o consumo não saudável não
é ofertado na merenda escolar, pressupõe-se que as crianças estão tendo acesso a estes
alimentos em casa ou no entorno da escola, e que isso pode estar contribuindo para o
excesso de peso e dores articulares identificadas. Ressalta-se, portanto, a necessidade de
se trabalhar com a família, pois é ela a responsável pela aquisição e oferta de alimentos,
e também por promover atividades físicas e redução do uso de tecnologia, visando
combater o sedentarismo e, por conseguinte, o excesso de peso nas crianças.
Palavras-chave: crianças; consumo alimentar; estado nutricional.

Área

Ciências Sensoriais e perfil do Consumidor

Autores

Sayanne Vitória Gomes Lima, Vinícius Cardoso da Silva, Samara da Silva Candido, Geíza Alves Azerêdo