Dados do Trabalho


Título

Análise microbiológica de refrescos de caju comercializados no Centro de Teresópolis-RJ

Introdução

O caju, fruto nativo do Brasil, é amplamente utilizado na produção de sucos, doces e refrescos. Em Teresópolis, município da Região Serrana do Rio de Janeiro, os refrescos de caju são populares durante os dias quentes em comércio formal ou informal de alimentos. No entanto, se não forem processados e armazenados adequadamente, esses refrescos podem apresentar riscos à saúde devido à contaminação por microrganismos, como coliformes termotolerantes. Sendo assim, o objetivo do trabalho foi realizar a contagem de coliformes totais e termotolerantes de refrescos de caju comercializados no município de Teresópolis-RJ, avaliando a possibilidade de risco no consumo.

Material e Métodos

Foram coletadas 10 amostras de refrescos de caju em lanchonetes e ambulantes no centro de Teresópolis-RJ, armazenadas em bolsa térmica e transportadas para o laboratório de microbiologia do Campus Quinta do Paraíso UNIFESO. Foram realizadas análises de contagem de número mais provável em série de três tubos em três diluições para determinação da contaminação por coliformes totais e termotolerantes. Com base nos tubos positivos em caldo VBBL e EC, os resultados foram encontrados na tabela de Número Mais Provável (NMP) para série de três tubos.

Resultados e Discussão

De acordo com a tabela de NMP, duas (2/10 amostras) apresentaram resultado de 3,6 NMP/mL para coliformes termotolerantes, enquanto outras duas (2/10 amostras) obtiveram 9,2 NMP/mL para o mesmo micro-organismo. Em relação aos coliformes totais, duas amostras apresentaram 3,6 NMP/mL, e uma amostra apresentou um valor mais elevado, sendo 23 NMP/ml.

Conclusão

As amostras de refrescos de caju analisadas apresentaram contaminação por coliformes totais e coliformes termotolerantes, o que sugere condições inadequadas de higiene durante o processamento, armazenamento ou comercialização. Portanto, a presença de coliformes termotolerantes, revela falhas das boas práticas no processamento do refresco que pode levar a risco de DTA, indicando a necessidade de um controle de qualidade efetivo por parte dos estabelecimentos.

Área

Toxicologia e microbiologia de alimentos

Autores

Giovanne Yps Miguel Machado, Carolina Ramos Oliveira, João Vitor Navega Britto, Thaís Martins Amorim, Lívia Pimentel Portela, Gabriel Costa Silva, Marcella Barboza Rodrigues, Flávia Aline Calixto