Dados do Trabalho

Título

Avaliação da Qualidade de Farinha de Castanha do Pará (Bertholletia excelsa) para Enriquecimento Protéico de Formulações

Introdução

A demanda por alimentos nutritivos e seguros cresceu rapidamente. Os consumidores estão cada vez mais esclarecidos sobre os ingredientes que são utilizados nos produtos. Dentre os ingredientes alternativos estão as farinhas provenientes de diferentes oleaginosas, que além de fornecer proteínas, vitaminas e minerais, proporcionam a incorporação de fibras alimentares, contribuindo para a redução do risco de doenças cardiovasculares, obesidade e diabetes. O objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade físico-química e microbiológica da farinha de Castanha do Pará (Bertholletia excelsa) em substituição às farinhas brancas ou como ingrediente de preparações

Material e Métodos

A amostra foi adquirida no mercado do Ver-o-Peso em Belém/PA. Foram avaliados o teor de umidade, cinzas, lipídeos e proteínas. A avaliação microbiológica levou em considearação os critérios da legislação atual.

Resultados e Discussão

Os valores encontrados para teores de umidade, proteínas, lipídeos, cinzas foram: 7,76%, 31,52%, 40,67%, 3,77%, respectivamente. Nas análises microbiológicas, houve contagem de <1x101 UFC/g para Staphylococcus, ausência de Salmonela spp, 2,0x101 UFC/g para bactérias mesófilas aeróbias, 3,6 NMP/g para coliformes totais e 3 NMP/g para coliforms termotolerantes.

Conclusão

Os macronutrientes contidos na farinha de Castanha do Pará evidencia sua relevância nutricional, sendo excelente fonte de proteína e gordura de boa qualidade; além de ser conhecida pela presença de minerais importantes como o selênio. A avaliação microbiológica demonstra a segurança do produto por seus baixos valores na contagem de grupos indicadores de contaminação. O estudo confirma o uso potencial da farinha de Castanha do Pará como substituto total ou parcial em preparações.